Embasa deixa moradores de Nova Alegria por dias seguidos sem água potável.

Os moradores do distrito de Nova Alegria têm passado dias difíceis com o desabastecimento de água por parte da Embasa (Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A).

Segundo alguns moradores da localidade existem ruas que fazem três dias sem uma gota d’água sequer. Não existe água nem mesmo para cuidados pessoais, o que leva alguns moradores a procurarem o rio para desenvolverem suas atividades.

O problema da falta de água em Nova Alegria é algo que vem se arrastando há anos, a represa de onde se faz a captação já não tem água suficiente para abastecer o povoado. Represa essa que fica cravada no meio das matas em um pequeno córrego com nascente na propriedade do senhor Dentinho Real.

A situação fica bem pior nos meses em que chove pouco na região.

O sistema de distribuição da Embasa já estar um tanto ultrapassado se levarmos em conta que quando foi construído a cidade ainda era bem pequena em comparação aos dias atuais , onde várias residências foram construídas gerando assim um consumo bem maior. Um sistema que funciona apenas pela gravidade do terreno, ou seja, reservatório cheio tem água na cidade alta, reservatório baixo sem água.

Em conversa na última segunda feira com o responsável no momento pelo setor, o senhor Mauro, a empresa já está implantando um novo ponto de captação de água no rio Jucuruçu. Será de momento um sistema experimental onde os flutuadores serão instalados acima da cachoeira Formosa na propriedade do seu Dêga, abaixo da balsa que faz a travessia para o povoado Manoel Rodrigues. Segundo o mesmo todos os documentos burocráticos já foram resolvidos restando apenas a Coelba fazer a ligação da energia elétrica para que o sistema seja instalado e logo entrará em operação.

Sobre o prazo, o senhor Mauro não pode dar uma precisão pois isso depende dos departamentos da empresa em Salvador, mas ele estimar no máximo 60 dias para que o sistema esteja funcionando.O povo pede socorro, pois pagar água cara e não ter o bem precioso ficar difícil.

Por Carlos Borges.