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Instrutor de clube onde Jair Renan Bolsonaro treinava tiro é preso por comércio ilegal de armas no DF

Maciel Carvalho, de 41 anos, foi detido em flagrante, nesta quinta-feira (5). Segundo Polícia Civil, ele usava CPFs falsos para esconder antecedente criminais e conseguir permissão para ter armamento.

O empresário, influenciador digital e instrutor de tiro Maciel Carvalho, de 41 anos, foi preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (5), na operação “Falso Coach”, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Com 426 mil seguidores em uma rede social, ele é suspeito de vender armas ilegalmente e forjar documentos para ter registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). O filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Renan Bolsonaro, fez treinos no clube onde Maciel atua. Nas redes sociais, eles aparecem em fotos juntos.

O suspeito foi preso por posse e comércio ilegal de armas de fogo, enquanto policiais cumpriam três mandados de busca e apreensão em uma casa em Águas Claras, e em duas salas comerciais no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).

Em um dos endereços comerciais, segundo a polícia, funcionava uma loja irregular de armas, munições e acessórios. Até a última atualização desta reportagem, o g1 não tinha conseguido contato com a defesa do suspeito.

Nos locais, a Polícia Civil apreendeu várias armas, munições, aparelho celulares, computadores e documentos diversos (veja foto acima).

De acordo com a investigação, Maciel usava diversos CPFs falsos para ocultar antecedentes criminais. O objetivo era conseguir o certificado de registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ele já tinha passagens pela polícia por crimes como:

  • Falsificação de Documentos
  • Estelionato
  • Organização Criminosa
  • Peculato
  • Lavagem de Dinheiro
  • Corrupção Ativa
  • Uso de Documento Falso
  • Disparo de Arma de Fogo

Segundo os investigadores, com o documento, Maciel adquiriu diversas armas de fogo, e ministrava cursos de armamentos e tiros, além de comercializar armas. Ele utilizava as redes sociais para postar os anúncios e atrair clientes e alunos.

A polícia afirma que os crimes investigados são posse, porte e comércio ilegal de armas de fogo, mediante falsificação e uso de documentos falsos. Somadas, as penas podem chegar a 19 anos de prisão.

Fonte- (g1)

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