Há um pouco mais de um ano e meio ficou mais fácil transferir dinheiro para outra pessoa, pois entrou em atividade o Pix, que é uma ferramenta aplicativo do Banco que possibilita a transferência de dinheiro sem pagamento de taxa. Porém, tanta facilidade, trouxe muitos riscos, levando em consideração que criminosos utilizam a ferramenta para colocar em prática golpes.

Com os inúmeros casos de golpes e tentativas de golpes nas últimas semanas em Jucuruçu, a nossa equipe de reportagem ouviu o Dr. Italo Lacerda, que explicou a importância dos cuidados nesse tipo de situação.  

Segundo o advogado, nessa modalidade de golpe o estelionatário tem a vantagem de ter informações pessoais da vítima, como o nome de familiares próximos. Isso acontece porque muitos usuários de redes sociais deixam o perfil aberto a desconhecidos e marcam em fotos amigos e parentes.  “Temos o costume de marcar familiares e deixar explícito nas legendas das fotos qual o grau de parentesco com eles, e são com essas informações que o fraudador age”, explica o advogado.

Nesses casos em que o Pix seja realizado, a orientação é que a agência seja comunicada e que seja feito um boletim de ocorrência. O banco deve ser notificado imediatamente para que medidas mais seguras possam ser implantadas e que aconteça o imediato bloqueio do aplicativo.

Conforme o advogado, as pessoas precisam ficar atentas aos emails e mensagens de texto. “Muitos de nós recebemos um email com um link ou uma mensagem e ao clicar esse aparelho é infectado e por isso devemos avaliar bem antes de abrir esses links” alerta o advogado.

Dr Italo explicou ainda, que o crime de estelionato, previsto no Código Penal, Artigo 171, prevê multa e pena que varia de 4 anos a 8 anos de prisão, podendo ser aumentada entre um terço a dois terços em razão da gravidade do resultado ou se for cometido contra idoso.

Criminosos usam fotos roubadas das redes sociais para aplicar o golpe do PIX em Jucuruçu.