Mulher pede hambúrger à polícia para se livrar de estuprador; ouça o áudio
O policial disse ter ouvido a voz do agressor ao fundo, em tom ameaçador. Segundo o agente, foi isso que o levou a compreender a mensagem cifrada
Para se safar de um homem que a estuprava e a mantinha em cárcere privado desde sábado (16), em Samambaia (DF), uma jovem de 19 anos ligou para a polícia, e pediu hambúrger.
A Polícia Militar prendeu o suspeito na tarde desta segunda-feira (18).
Em um primeiro momento, o policial que atendeu a ocorrência não entendeu e achou que se tratava de um engano.
Ela insiste. “Eu sei. Eu queria pedir um hambúrguer.” O policial, então, compreende, entra no jogo e pergunta onde a vítima mora. Ela dá o endereço da casa do agressor. O atendente pede uma referência. Diz que vai pedir urgência, e a mulher ainda avisa que o cartão é por aproximação. Ouça o áudio abaixo:
O policial disse ter ouvido a voz do agressor ao fundo, em tom ameaçador. Segundo o agente, foi isso que o levou a compreender a mensagem cifrada, e a equipe do 11º Batalhão resgatou a vítima. Ela disse que era amiga do agressor e que foi visitá-lo no sábado. O homem, porém, não permitiu que ela fosse embora ou que falasse ao telefone, e passou a estuprá-la.
A assessoria de comunicação da PM informou que o agressor cumpria prisão domiciliar por outros crimes. Os policiais o levaram à 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte). Ele responderá por cárcere privado e estupro.
Caso semelhante
Em um caso semelhante, em maio deste ano, uma mulher de 54 anos, moradora de Andradina (SP), entrou em contato com a Polícia Militar pelo 190 e fez um pediu uma pizza. O cabo que atendia aos chamados no Copom (Comando de Policiamento do Interior) percebeu que se tratava de um pedido de socorro. Ele solicitou que uma viatura se deslocasse até o local e confirmou as suspeitas. Era um caso de violência doméstica.
O suspeito, um homem de 57 anos, fugiu assim que viu a viatura se aproximar, de acordo com o Boletim de Ocorrência. A vítima contou que sofria agressões físicas e psicológicas do marido. Ela disse ainda que ele passou mais de 20 anos preso e desde que voltou para casa a agredia com xingamentos e ofensas. Mais cedo, ainda de acordo com relatos da vítima, ela e os filhos receberam ameaças de morte.
Fonte- Com informações do R7/Metrópoles